domingo, 11 de junho de 2017

Tudo novo de novo: 1º reunião

Segunda feira (dia 05/06) Jorge mandou um e-mail marcando reunião para sábado, dia 10, às 17:13, e é um dia que eu já tinha compromisso... pensei comigo: de volta à correria de desmarcar tudo em cima da hora! Kkkkk.

Pois bem, sábado, antes das 17:13 eu estava lá. Assinei a lista de presença e perguntei pro Jorge quantas fichas tinham sido entregues no último processo e quantas nesse atual, pra minha surpresa: no processo passado foram 93, nesse apenas 83. Mas não foram todas pessoas.

Começou nossa reunião e eu fiquei com a Monique e a Milena, que também estão participando do processo de novo 💚. Ah, o Alan também! 

No início o Jorge falou sobre atraso, que o horário quebrado não é pegadinha, mas é assim que acontece com avião, quem não estiver no horário certo, vai perdê-lo!
Ele apresentou os mesmos slides do ano passado, explicando sobre o processo e me deu uma nostalgia tão grande em saber que eu já vivi aquilo e pude estar ali vivendo tudo de novo... que felicidade!!! 💚.

Em um momento ele estava falando sobre o Peru (eu e Monique comentamos com ele outro dia que agora queremos Peru, mas falamos brincando! Kkkkk) e disse "quem for pra lá, seja a primeira vez ou pra quem vai de novo", nossa, eu olhei pra Monique e como conseguimos conversar por olhares, nos enchemos de felicidade só de ouvir isso!! Hahahaha.

Terminamos a reunião com o Jorge dizendo "vou enviar esses slides para o e-mail de vocês, vejam em casa com calma, analisem direito e vejam se vocês estão preparados. Meçam as pernas, para não quererem dar um passo maior que ela", uaaaaau!! Sei que nós vamos ser 2º opção nesse processo e que vão dar prioridade aos que não foram, que só vamos caso as pessoas que estão no nosso processo não estejam preparadas ainda, mas eu sai de lá tão feliz só em poder estar participando de novo!! E quero participar de verdade, pois meu coração está cheio de gratidão à FEFISO!

Hoje à noite o Jorge enviou um e-mail dizendo que agora só somos 60 pessoas, eu achei bem pouco, pois a tendência é diminuir, quando as pessoas não comparecem às reuniões ou não cumprem os desafios, estão fora do processo.  Mas, vamos lá!! Tudo novo de novo!!

domingo, 4 de junho de 2017

Próximo intercâmbio 

A cabeça não para... Mal cheguei e já estou pensando em outro kkkk.

Tenho planos: em novembro vou tentar o mesmo que um amigo conseguiu pela ACM, mas o destino é Canadá por 3 meses a trabalho, vamos ver, são planos que estou orando muito ainda.

Recentemente aconteceu outra JIEF, evento da FEFISO que começa a inscrição do intercâmbio. Eu me inscrevi, conversando com o Jorge, ele disse a mim e à Monique que somos nós quem vamos dizer se podemos ir de novo ou não, ou seja, há possibilidade.

 Acredito que seja muito difícil eles mandarem as mesmas pessoas seguidas, mas eu estou participando. Se eu não for, quero participar do processo mesmo assim, e acompanhar tudo outra vez com muito amor no coração. Eu amo esse lugar!! 

Vou continuar publicando aqui as fases nesse novo processo e os meus sentimentos pós intercâmbio.

Readaptação 

Uma vez uma prima me perguntou "e aí Vi, tá naquela fase de depressão pós viagem?" e eu achei que não, mas essa frase é a mais real possível!

Como é difícil se readaptar, só viví 2 meses no México, mas foi tão intenso que parece que desacostumei com as coisas que viví durante toda minha vida aqui no Brasil.

Hoje faz exatamente 2 meses que eu voltei ao Brasil e ainda posso dizer que estou me readaptando. No começo foi muito difícil, eu não tinha vontade de fazer nada, só ficar deitada rs, creio que é porque lá eu tinha mordomia: não trabalhava, só estudava (que era tudo diferente pra mim) e passeava, aí quando cheguei tive um choque de realidade: faculdade com uma super cobrança que eu faço de mim mesma, trabalhos, tcc, trabalho e mais trabalhos atrasados que estavam me aguardando.

Mas aqui em casa havia algumas situações (logo que eu cheguei) em que parecia que eu não me encaixava mais, me sentia uma estranha aqui kkk.

Sem contar a saudade absurda de todos lá, de Diego, de Zurita (que até um tempo atras nos falávamos todo dia, mas agora quase nunca, entendo que ele está seguindo a vida dele e eu a minha. Sinto falta dele, ele é uma pessoa legal!), de Lori, do meu irmão Mondragon, enfim, é uma saudade que até dói quando eu lembro de tudo! 

Nem meu organismo ainda está 100%, não se acostumou ainda com meu hábito de comer de 3 em 3 horas e meu intestino não funciona direito kkkkk.

Às vezes me culpo por essa saudade, penso que é ingratidão da minha parte em sentir isso sabendo que minha família que me ama tanto está aqui. Mas não é isso, não é ingratidão, é o oposto, excesso de gratidão que sinto por tudo que vivi. 

Agora me encontro bem, com saudade e aperto quando lembro de cada tim tim, mas bem! Consegui terminar meu TCC antes de todos que tiveram 2 meses a mais que eu, por enquanto fechei em todas as matérias sem precisar de substitutiva e uma matéria o prof não quis considerar minha nota do México, então eu precisaria fazer a prova que perdi, mas não precisei e fechei mesmo sem a nota de uma prova. 

Sinto muito dificuldade no inglês, que antes eu dominava kkkk. Mas quando penso em falar em outro idioma, meu cérebro só solta o espanhol, então no curso de inglês eu misturo tudo kkkk.

Escutei muito "nossa como você mudou, quero a Vitória de antes", é isso não é legal, não mesmo. Eu mudei, amadureci, mas minha essência continua a mesma. Eu só não tinha vontade de fazer nada logo que voltei, estava mais calada, mas hey, a Vitória está aqui!!! Mas é isso aí, vida que segue.

De volta à rotina

Meu primeiro dia no Brasil passei só arrumando e organizando minhas coisas, almocei arroz e feijão e jantei pão de queijo 💚. Deus os presentes pra minha família e eles gostaram muito, queria poder ter trazido mais coisa, mas eu não tava com muito dinheiro.

Uma parte engraçada é a confusão no meu cérebro quanto ao idioma, ia responder meus pais e respondia em espanhol kkkkk.

Meu primeiro dia de aula foi terça feira (dia 4 de abril). Uma delicia, todo mundo me abraçando e desejando "bem vinda de volta", todos perguntando coisas do México, aaaah que delicia! Encontrei Monique e fomos nos encontrar com Massari, entregamos nossas notas e contamos um pouquinho de como foi.

Uma parte ruim: eu sei que eu engordei, além de sentir nas minhas roupas e no espelho, a balança me diz isso, então não é legal ouvir dos outros "nossa, como você engordou!", mas eu ouvi muito! Não queria ter engordado mas quis me privar de nada lá, agora eu corro atrás do prejuízo aqui. Mais tarde fui dar aula e recebi muitos abraços dos meus alunos e dos meus chefes 💚💚.

DIA 60 - o retorno

Mal deitei e já acordei pra irmos pro aeroporto, saímos de casa umas 03:30. A gente tinha tanto sono, mas tanto sono que tivemos que parar no caminho pra comprar café, porque Mondragon estava quase dormindo no volante. Resultado? Eu dormi no carro com o café na mão kkkk acordei toda suja de café kkkk.

Chegamos no aeroporto e já fizemos check in, minha mala passou o limite de peso, o maximo era 32kg e a minha tinha 32,600kg 😬😬 mas como foi pouco, não me cobraram a mais. Monique tinha esquecido um documento dentro da mala que precisava pra fazer o check in, então teve que abrir a mala toda pra encontrar o papel.

Ficamos sentados no chão até dar o horário e só sabíamos chorar. Não sei dizer se era exatamente de tristeza, mas acredito que não, porque eu também estava feliz em ver minha família de novo, mas era um choro de saudade antecipada com um pouco de dor, porque fiz tantos amigos muito queridos que não sei quando vou poder vê-los novamente. Sem dizer sobre o Mondragon, que de amigo se tornou minha família, SIM, MINHA FAMÍLIA!! O que sinto por ele é um amor de irmão mesmo!! 

Demos o último tchau, o último abraço, o último olhar... entramos para a sala de embarque. Mondragon estava segurando o choro e sendo forte, até esse momento, quando ele também desabou a chorar.

Chamaram nosso voo e era o avião pequeno, de México até a Colômbia.

Na decolagem eu e Monique tivemos um momento muito especial em que dissemos, chorando é claro, coisas muito bonitas uma para outra, pois estávamos cumprindo nossa missão com êxito, a missão que a Fefiso nos deu era manter as portas abertas para os próximos e sim, mantemos e ainda as deixamos abertas para nós voltarmos. 

 A fefiso me deu uma amiga e a viagem me deu uma irmã, é assim que eu defino a Monique, vivemos tantas coisas juntas, ajudamos uma a outra, rimos juntas, choramos juntas, enfim, vivemos juntas.

Vimos o vulcão da mulher dormida do avião, uma vista impagável, sempre o víamos a caminho da escola.

Como o avião era pequeno, dormi muito muito mal até chegar a Colômbia. Chegando lá fomos procurar a bolsa colombiana que tanto queríamos e paguei U$50,00 dólares, saiu mais ou menos R$175,00, no Brasil ela custa mais de R$300,00. Comprei um sanduíche da Dunkin Donuts por U$3,00 dólares e já embarcamos. Eu estava com uma sensação horrível de cansaço e fraqueza, mas como esse avião era maior consegui dormir melhor.

6h depois chegamos em terra brasileira. Cansadas e cheias de malas  kkkk. Sentimento inexplicável a hora que vi toda minha família me esperando, que lindos e que saudade!!  Demos muitos abraços apertados e meus pais choraram. Viemos, então, pra casa com 2h de estrada e eu falando o tempo todo contando coisas que viví no meu amado México.